terça-feira, 19 de abril de 2011

Por que não usar pele de animais

Sou completamente CONTRA o uso de peles.. principalmente porque eu SEI como são extraidas!
Não dá para entender como uma pessoa, um ser que diz ter consciencia pode fazer isso com um outro ser, que sente dor, que sente tudo.

Juro.. juro mesmo.. se um dia eu cruzar com alguém fazendo isso eu mato. E não é maneira de falar.. eu MATO MESMO.

É inadmissivel, com a tecnologia que temos hoje, as peles sintéticas tem o mesmo toque, protegem do frio e tem a aparecencia muito semelhante as peles naturais, e outra, os métodos usados são os mais bárbaros imagináveis.

Eu espero mesmo que exista um inferno para aqueles que fazem uma atrocidade dessas.

Como não gosto de sensacionalismo, não vou colocar nem imagens nem vídeos, apenas um artigo do PEA de como é feita a extração das peles e como são mantidos os animais em cativeiro.


Os animais passam suas vidas confinadas em minúsculas gaiolas em condições deploráveis. Adquirem comportamentos neuróticos como auto-mutilação e canibalismo. Desenvolvem comportamento psicótico batendo a cabeça nas grades da gaiola e movendo-se furiosamente de um lado para o outro.


Sofrem de consangüinidade e nascem com alterações genéticas; deformações e mutações dos órgãos internos e membros. A dieta artificial administrada é causadora de problemas digestivos. A permanência sobre a estrutura de arame das jaulas acarreta lesões e deformidades nas patas. Quando expostos permanentemente, ao ar livre, sofrem com as variações climáticas. O alto nível de stress é responsável por 20% da morte dos animais.

Para a extração da pele, os animais são eletrocutados, asfixiados, envenenados, gazeados, afogados ou estrangulados. Nem todos morrem imediatamente, alguns são esfolados ainda vivos! Em alguns locais, para que as peles fiquem intactas, corta-se a língua do animal deixado-o a sangrar até morrer.


Em regiões onde usam armadilhas, pelo menos 1 em cada 4 animais capturado rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que conseguem escapar morrem pouco tempo depois por hemorragia, infecção, fome ou mesmo caçados por outros predadores em conseqüência de sua vulnerabilidade.


Perguntas Freqüentes

A indústria de peles é mesmo cruel? Sim. Investigações recentes feitas em fazendas de peles nos Estados Unidos descobriram que os métodos de criação e abate de animais são cruéis. Muitos animais são mantidos em jaulas imundas e de tamanho inadequado. Têm feridas, fraturas expostas, infecções respiratórias e tumores cancerígenos que jamais são tratados por veterinários. Para não danificar a pele, há duas formas mais usuais de abate: a quebra da coluna cervical e a eletrocussão anal (uma ferramenta carregada eletricamente é introduzida no reto, literalmente “fritando” os órgãos internos do animal). Algumas vezes os animais ficam apenas atordoados e acordam enquanto estão sendo esfolados, sofrendo dores atrozes ainda vivos. Animais silvestres que têm seus membros presos em armadilhas sofrem tanta dor que literalmente comem suas patas para tentar escapar. Incapazes de comer, ingerir água ou de se defender contra predadores, passam dias presos. Muitos morrem antes mesmo do caçador chegar para coletá-los. Se sobrevivem, são mortos a pauladas para que se evite qualquer dano à pele.


Não há leis para proteger animais em fazendas de pele? No Brasil, há principalmente criação de chinchilas e coelhos. Existem leis que proíbem os maus-tratos aos animais, mas o governo federal não dispõe de funcionários que fiscalizem todos os estabelecimentos comerciais. Embora a caça no país seja ilegal, é relativamente comum no Norte e no Nordeste. Peles de onças, jaguatiricas e outros animais da fauna brasileira podem ser encontradas com relativa facilidade.



É verdade que estão matando cães e gatos na indústria de peles? Sim. Muitas peles vendidas como “peles de coelho” são falsas e, na verdade, pertenciam a cães e gatos mortos em países asiáticos. Estas peles de cães e gatos são rotineiramente exportadas para as Américas e a Europa. Sem um exame de DNA, é impossível saber a qual espécie pertenceram. Portanto, se você usa peles, pode ter literalmente comprado “gato por lebre”. Só uma pergunta: você usaria a pele de seu cachorro?



O que ocorre com as focas canadenses? O governo canadense autoriza anualmente o abate de focas de menos de três meses de idade sob o pretexto de “controle populacional”. As focas, alegam as autoridades, seriam uma ameaça ao bacalhau, um peixe sob ameaça de extinção. Já foi documentado por cientistas, no entanto, que as focas se alimentam basicamente de lulas, que são predadores do bacalhau. Portanto, teriam uma ação benéfica na preservação do peixe. Na verdade, os bluebacks, filhotes de menos de 12 dias mortos a marretadas, são o alvo preferido dos caçadores porque sua pele branca e macia tem alto valor comercial. Em 2005, a cota será de um milhão de focas.



A produção de pele sintética não é mais prejudicial ao meio-ambiente do que a de pele animal? Não! Para evitar que se decomponham rapidamente ou se deteriorem no guarda-roupa, as peles animais são tratadas com substâncias químicas altamente tóxicas, que são despejadas em nossas terras aráveis e rios. Para produzir uma pele de animal, é necessário 60 vezes mais energia do que para produzir um casaco de pele sintética.


O que eu posso fazer para acabar com o sofrimento dos animais na indústria de peles? Não compre peles e envie cartas e e-mails para estilistas que usam peles em suas coleções para que parem com esta prática. Deixe-os saber como você se sente sobre essa prática cruel.
O que há de errado em ter peles de animais no guarda-roupa se usamos rotineiramente couro em nossos calçados e bolsas? De fato, o uso de couro é muito disseminado em todos os lugares do mundo, por isso talvez seja mais difícil erradicá-lo. Já o uso de peles está restrito a uma camada da população. Mesmo assim, aos poucos, cresce a consciência de que usar couro também não é uma prática recomendável. Muita gente já adotou o hábito de substituir seus sapatos e bolsas de couro por produtos similares feitos de artigos sintéticos. Calçados podem ser feitos de tecidos, plásticos e PVC (que tem a aparência de couro). Bolsas podem ser feitas de tecidos, palha ou couro ecológico (látex ou PVC).



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