terça-feira, 10 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

terça-feira, 3 de maio de 2011

Já que todos estão falando - O meu ponto de vista sobre OBama Bin Laden

Irritadíssima com a mentalidade burra e inocente dos americanos, achei esse artigo no http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=970 que coloca em palavras bem articuladas e fatos reais muitas coisas que eu estava me indagando.



A segunda morte de Osama Bin Laden
por Paul Craig Roberts, terça-feira, 3 de maio de 2011


"Se ontem fosse 1º de abril e não 2 de maio, a notícia de que Osama bin Laden havia sido morto durante um tiroteio no Paquistão e rapidamente "enterrado no mar" poderia ter sido facilmente descartada como mais um trote do dia da mentira. No entanto, da maneira como a notícia vem sendo recebida, é realmente preciso aceitá-la como mais um evidência de que o governo americano possui uma crença ilimitada na ingenuidade de seus súditos.

Apenas pense. Quais as chances de uma pessoa que sofria de doenças renais, que necessitava de diálise e que, mais ainda, sofria de diabetes e pressão baixa, ter sobrevivido dentro de esconderijos montanhosos por uma década? Se Bin Laden era capaz de adquirir equipamentos para diálise e para os tratamentos médicos que sua saúde delicada exigia, será mesmo que a remessa de todo esse equipamento não poderia ser rastreada, apontando sua localização? Por que demoraram dez anos para encontrá-lo?


Considere também as alegações, repetidas exaustivamente por uma mídia triunfalista que celebrava a morte de Bin Laden, de que "Bin Laden utilizou seus milhões para financiar campos de treinamento terrorista no Sudão, nas Filipinas e no Afeganistão, enviando 'guerreiros sagrados' para fomentar a revolução e lutar junto a forças fundamentalistas muçulmanas no Norte da África, na Chechênia, no Tajiquistão e na Bósnia." São muitas atividades para apenas meros milhões financiarem. Com tamanha competência administrativa, talvez os EUA devessem tê-lo nomeado diretor do Pentágono...


Porém, a questão principal é essa: como Bin Laden conseguia movimentar seu dinheiro? Qual sistema bancário o estava ajudando? O governo americano sempre consegue confiscar os ativos de pessoas e até mesmo de países inteiros, como ocorreu mais recentemente com a Líbia. Por que não conseguiu fazer isso com Bin Laden? Será que ele simplesmente andava carregando saquinhos com $100 milhões de dólares em moedas de ouro e enviava emissários para distribuir os pagamentos? Era assim que ele financiava suas operações vastas e amplamente distribuídas pelo mundo?

A notícia de ontem exalava todo o odor característico dos eventos cuidadosamente ensaiados antes de serem encenados. O cheiro forte estava impregnado nas notícias triunfalistas e carregadas de inebriantes exageros nacionalistas, com manifestantes balançando bandeiras e gritando "USA, USA". Será que há algo mais por trás disso?

Os americanos estão tão encantados com a morte de Bin Laden que nem sequer pararam para pensar por que informações que teoricamente vinham sendo coletadas há anos demorariam tanto para finalmente descobrir que o alvo estava supostamente morando em uma construção de mais de um milhão de dólares, equipada com aparelhos de comunicação de última geração, e próxima à Academia Militar Paquistanesa! Supostamente, o "criminoso mais procurado do mundo" não ficava entrando e saindo de esconderijos, movendo-se de um lugar para o outro em montanhas desoladas, mas, sim, estava abrigado em alojamentos luxuosos em plena luz do dia. Ainda assim, não obstante sua óbvia localização, a CIA levou anos para encontrá-lo, após supostamente ter obtido informações da localização de Bin Laden por meio de prisioneiros mantidos em prisões secretas.
Após o suposto cadáver ter sido jogado no mar para "respeitar as tradições islâmicas" — lembre-se que, com Saddam Hussein, igualmente islâmico, não houve hesitação em mostrar fotos de seu corpo —, nada mais resta senão a palavra do governo americano, o qual mentiu sobre as armas de destruição em massa e sobre as conexões da al-Qaeda, sobre os reatores nucleares e a bomba atômica do Irã, e, de acordo com vários especialistas, sobre o 11 de setembro. Devemos acreditar que repentinamente o governo passou a falar a verdade ao anunciar a morte de Bin Laden?

Não há dúvidas de que o presidente Obama está desesperado por uma vitória. Ele cometeu o erro básico, tipicamente tolo, de recomeçar a guerra no Afeganistão. Após uma década de infindáveis batalhas, os EUA estão em um impasse, um genuíno beco sem saída. Para muitos, a situação era de derrota. As guerras dos regimes Bush/Obama arruinaram financeiramente os EUA, gerando déficits orçamentários monstruosos e um dólar em contínuo e permanente declínio. E as eleições presidenciais já serão no ano que vem.

As várias mentiras e enganações criadas pelos últimos governos, como as tais "armas de destruição em massa", trouxeram terríveis consequências para os EUA e para o mundo. Porém, nem todos os enganos são os mesmos. Lembre-se: o único motivo apresentado para invadirem o Afeganistão era capturar Bin Laden. Agora que o presidente Obama declarou que Bin Laden foi morto com dois tiros na cabeça — disparados por forças especiais americanas operando em um país independente — e enterrado no mar, não há mais motivos para que a ocupação do Afeganistão continue.

É possível que o acentuado declínio do dólar nos mercados internacionais tenha forçado o governo americano a fazer alguns reais cortes no orçamento, os quais só poderiam advir da interrupção de algumas de suas várias guerras sem fim. Enquanto o dólar ainda não havia chegado a esse ponto insustentável, Osama Bin Laden, que muitos especialistas acreditavam já estar morto há anos, teve uma ótima serventia como o perfeito bicho-papão, sempre sendo invocado para manter a população em estado de permanente alerta e, com isso, garantir ótimos lucros para o complexo industrial-militar americano.


Paul Craig Roberts ( o autor desse artigo) foi assistente do Secretário do Tesouro dos EUA durante o governo Reagan e editor associado do The Wall Street Journal. Durante as duas últimas décadas, especializou-se em relatar e denunciar abusos governamentais. Seu livro, The Tyranny of Good Intentions, documenta como os americanos perderam a proteção de seus direitos fundamentais.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um crime Americano

Ontem liguei a tv para distrair um pouco e coloquei num filme que me chamou a atebção pela atriz - Ellen Paige (que eu amo de paixão).
Esse filme, que me prendeu a atenção desde o começo, era Um Crime Americano.

A história, baseada em um crime que chocou os EUA na década de 60, é sobre uma menina que foi brutalmente torturada e assassinada por uma família, com quem  foi deixada junto com a irmã pelos pais, apenas por alguns meses enquanto viajavam a trabalho.

 A mãe, que já tinha 7 filhos era super perturbada, vivia se drogando com diversos medicamentos, e tinha como preceitos de que tinha que educar com severidade seus filhos. Ela começa a extender essa "educação" à essa menina, mesmo sem motivos, ela começa a inventar qualquer coisa para ter como desculpa para torturar a menina. O filme atinge o auge quando a mulher a prende no porão de sua casa e fala para seus filhos fazerem o que quisessem com ela, pois ela tinha que aprender a lição.

Ela a deixa por um mês presa no porão, onde sofria torturas diárias por seus filhos, ainda crianças, que também chamavam os vizinhos para "brincar" de torturar a menina.
 Isso na verdade foi o que me chamou mais atenção, essa perturbadora realidade do comportamento humano. Até que ponto podem chegar.

É realmente impressionante como todos faziam aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo e todos eram coniventes com aquilo! Mesmo a irmã da menina, que sabia de tudo o que estava acontecendo mas não ousava fazer nada para mudar a situação.

Fiquei extremamente perturbada principalmente por ser uma história veridica.. e ver a calma, como as crianças descreviam o que faziam com a menina, dizendo que ela merecia, que ela tinha que aprender a lição, que elas so estavam fazendo aquilo que a mãe havia falado.

Ah, e de brinde voce ainda tem uma pontinha do lindo James Franco (mas sinceramente, com a intensidade do filme, nem consegui aproveitar).

Primal Futurism

Já pegando carona no filme Mad Max, uma das macro-tendências segundo o portal WGSN é o Primal Futurism, que aborda essa questão de utilizar o primitivo com uma pegada futurista.

Olha o videozinho que o portal fez para ilustrar essa tendência.
















Outro filme que trabalha essa tendência é o Blade Runner, que ao mesmo tempo que tem uma pegada toda futurista, abusa de ícones vintage.

Mad Max 2

Geralmente sequencias de filmes hits nunca são a mesma coisa, porém no caso de Mad Max o filme seguinte é tão bom quanto o primeiro.

Principalmente no quesito figurino, que ganha um destaque maior se tornando um personagem importante na divisão dos grupos.

No melhor estilo anos 80, essa sequencia aparece com um leque enorme de variações de penteados, cores e cortes de cabelo.

Gostei como eles personificam a tribo do deserto como roupas em tons claros e tecidos leves, em contraproposta da gangue dos motociclistas que usavam e abusavam de couro e correntes, que alias tem uma pegada em sadomasô com caras semi-nus bombados puxando outros com calças de couro com a ala das baianas ao ar livre, por coleiras.

Amo o jeito que as ombreiras são trabalhadas. No melhor estilo jogador de futebol americano (com direito até a peninhas - total hit da estação!)

Alias esse filme inteiro vai de encontro com a macro-tendência Primal Futurism, que trabalha elementos antigos com um toque futurista!








Um corpo que cai

Continuando a saga do feriadão, resolvi seguir os conselhos da minha mãe e aluguei também "Um Corpo que Cai" do Hitchcok.

Para falar bem a verdade, eu não sou muuuito fã do trabalho dele. Ok, eu sei o que ele representou na indústria cinematográfica da época, e a genialidade por trás dos filmes. Mas pessoalmente a estética dele não me atrai.

Mas resolvi assistir esse.

O filme é bem interessante, e a maneira como ele trabalha as cores nas roupas e os penteados das personagens deixou, para mim, mais interessante ainda.

Ele conta a história de um detetive que é contratado por um amigo para investigar a vida de sua mulher, que segundo ele, estava sendo assombrada pelo espírito de uma antepassada.
Nesse cenário, o detetive acaba se apaixonando pela mulher e quando ela morre, ele enlouquece.
Parece até ai uma história de amor interrompida, porém o filme sofre uma reviravolta quando ele conhece uma outra mulher extremamente parecida com a sua amada, e desenvolve uma estranha obsessão em torna-la à imagem de sua paixão.